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Espaço de Pesquisas

Oi! Este é um espaço do qual você pode pesquisar e encontrar histórias de mulheres que participaram do nosso projeto por todo o Brasil! Legal, né? 

Pra usar, basta digitar no espaço de pesquisa alguma palavra-chave, por exemplo: alguma profissão, alguma cidade, algum tema... 

 

É o nosso verdadeiro banco de dados - o primeiro, da história das mulheres que se relacionam afetivamente

com mulheres - e precisa ser valorizado! ♥

112 resultados encontrados com uma busca vazia

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  • Documentadas

    Somos um projeto que conta a história de mulheres que se relacionam com mulheres. Documentadas caminha ao lado do empoderamento da comunidade LGBT. Toda mulher merece amar outra mulher. Olá; AQUI REGISTRAMOS O AMOR ENTRE MULHERES ATRAVÉS DA FOTOGRAFIA. Portfólio Para conhecer nossas histórias, clique aqui > sobre 02 sobre nós O documentadas começou através de diversos estudos e da percepção de que as mulheres são pouquíssimo registradas em toda a sua história, principalmente tratando-se de mulheres que se relacionam afetivamente com outras mulheres. Para dar um basta e contar nossa própria história, percorro o país registrando casais e através desse site criamos conexões e laços de fortalecimento. Para conhecer quem faz o documentadas, clique aqui > Nosso livro está em pré-venda garante o teu aqui ♥ Banco de images QUER PARTICIPAR DO PROJETO? vem por aqui! :P Mariana Musicista Leia mais Mari, além de ser uma pessoa extremamente doce, é uma musicista e compositora incrível! Ela tem um canal com a Vivi e juntas compõem histórias no Canta Minha História! Iasmim Advogada Iasmin, além de uma mulher super sorridente e alto astral, é também uma grande advogada. Natural de Duque de Caxias, baixada fluminense, hoje trabalha em um escritório no centro do Rio de Janeiro. Leia mais Carla Professora Carla, além de ser grande amante das artes e do teatro, também é professora e pedagoga em escolas públicas de Rio das Ostras e Macaé. Leia mais gerando renda para a comunidade Acreditamos que - além de que contar histórias de mulheres - podemos conecta-las. Falarmos sobre seus trabalhos, compartilharmos situações, momentos e, enfim, gerarmos renda. O mercado de trabalho segue difícil e podemos nos apoiar contratando trabalhos de mulheres da comunidade LGBT. Sendo assim, no nosso espaço de 'busca' você consegue pesquisar pela palavra-chave (o serviço que você precisa), ver qual profissional está à disposição, ler sua história e nos mandar uma mensagem. Nosso papel será te conectar diretamente com a profissional desejada! gerando renda para o projeto Manter o projeto não é tarefa fácil! Fazer viagens, pegar metrôs, ônibus, barcas... disponibilizar tempo e conseguir manter as contas pagas é um grande desafio. E como queremos documentar o maior número de casais possíveis, disponibilizamos o nosso PIX e aceitamos qualquer valor como quantia de doação! Você pode nos ajudar clicando aqui e fazendo a doação (qualquer valor!) de forma voluntária direto pelo aplicativo do seu banco! Colabore com a documentação histórica do amor entre mulheres! temos uma loja no ar! chega pra cá ♥ Contato

  • Roberta e Laura | Documentadas

    Somos um projeto que conta a história de mulheres que se relacionam com mulheres. Documentadas caminha ao lado do empoderamento da comunidade LGBT. Laura estava com 26 anos no momento da documentação. É natural de Sapiranga, uma cidade interiorana do Rio Grande do Sul, mas mora em Porto Alegre há cerca de 8 anos. Chegou na cidade para estudar dança e hoje em dia trabalha com dança dando aula em alguns projetos para pessoas com deficiências intelectuais e para crianças. Paralelamente, também é professora de inglês, trabalha em uma instituição que promove imersões na língua inglesa. Nessas imersões, ela mistura a dança, outros professores entram com esporte, culinária e a ideia é fazer o inglês ser praticado em um ambiente de “vida real”. Fora do meio profissional, Laura entende que é uma pessoa bastante ligada à família. Foi sua família quem a colocou na dança, alguns familiares são músicos e sempre agradece o ambiente cultural que cresceu e que vive até hoje, percebe o quanto isso fez com que ela se tornasse alguém que adora estar entre as pessoas, gosta de se aventurar e de conhecer o mundo. Roberta estava com 26 anos no momento da documentação. É natural de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre. Durante a adolescência se mudou para a capital para estudar na faculdade e começou a trabalhar como educadora social num clube para pessoas com deficiência. Esse trabalho durou seis anos (e é um dos lugares que a Laura trabalha hoje em dia). Conta que foi trabalhando lá onde mudou sua forma de pensar sobre a vida, ainda mais no mundo que vivemos hoje em dia com redes sociais onde tudo tem filtro e é tão perfeito - pensado o tempo todo, medido e tendo que estar sempre lindo. Lidar com pessoas com deficiência é entender a sinceridade e a realidade da vida: elas falam o que querem falar, de uma forma simples e muito mais fácil, então aos poucos Roberta sentiu que era melhor ser assim do que viver nesse “filtro” que não era real. Falar o que sentia, ir onde quer ir, não ir onde não quer, ser mais real consigo mesmo. No meio desses aprendizados, criou um curso chamado “Ação Caminhos Para a Diversidade” sobre anti capacitismo, abordando temas como sexualidade da pessoa com deficiência, oportunidades de trabalho e privação da maternidade. Todo esse processo de estudo fez Roberta entender muito sobre si, sobre quem ela é e estudar sobre seus comportamentos sociais. Hoje em dia, observa que existe outra Roberta, principalmente depois da pandemia de Covid-19. Uma Roberta muito mais caseira, que adora arrumar a casa, fazer decorações, pintar e criar coisas manuais. Quando Laura chegou na faculdade, em 2017, entrou para um projeto de extensão chamado Diversos Corpos Dançantes, uma proposta de dança com habilidades mistas envolvendo pessoas com e sem deficiência. Laura era bolsista e foi a primeira vez que trabalhou com práticas de danças acessíveis, lá conheceu uma amiga e passaram a estudar bastante sobre acessibilidade juntas. Em 2019, Laura fez uma mobilidade acadêmica e foi estudar em Salvador, nos meses que ficou fora sua amiga começou a trabalhar num lugar novo - e conheceu Roberta. Na versão de Roberta, quando ela conheceu a amiga de Laura, só ouvia falar sobre Laura: “Tu me lembra muito a Laura”, “Nossa você e a Laura iriam se dar muito bem!”... Era tanto que passava um pouco dos limites. Quando Laura voltou de Salvador, soube da existência da Roberta e, durante uma Mostra de Dança Inclusiva, em novembro, elas se conheceram. Roberta ia se apresentar com os alunos, estava com uma roupa azul, toda pintada, brinca que parecia um grande pavão. Quando viu Laura entendeu o motivo de todos aqueles elogios que ouviu por meses. Mas, naquela época, Roberta vivia um relacionamento, estava noiva e só entendeu o nervosismo porque achou Laura admirável, mas não aconteceu nada além. Naquele contexto começaram a se seguir nas redes, mas não interagiram. Nos meses seguintes a pandemia de Covid-19 chegou, Laura voltou para a casa dos pais no interior, Roberta terminou o relacionamento e suas vidas passaram por grandes mudanças. Um tempo depois, no meio da pandemia, Roberta estava respondendo uma brincadeira no Instagram e postou sobre estar solteira. Laura respondeu a brincadeira, iniciando um flerte… Roberta jamais esperava essa resposta e ficou bastante nervosa, ignorou ela por alguns meses, não se sentia preparada para flertar, enfrentava momentos delicados na pandemia e quando se sentiu pronta começou a interagir melhor. Durante uma parte da pandemia, Laura trabalhou com algumas ações de dança na internação psiquiátrica do hospital, então acabava tendo um grande contato com a área da saúde e precisava fazer testes a cada 3 dias. Isso influenciou na demora para se encontrarem, até que marcaram um almoço num feriado. Depois do almoço, Laura queria logo comer as outras coisas que seriam para comer mais tarde (pão, bolo…) e pediu se Roberta se importaria. Ela achou positivamente engraçado, mas disse que não, que adoraria, e na hora que Laura se levantou do sofá disse que gostaria de fazer algo antes de buscar o bolo, assim beijou Roberta pela primeira vez. Hoje em dia, virou um bordão: quando levantam do sofá, soltam o “mas antes, quero fazer uma coisa” e se beijam. O começo do namoro foi bem rápido e aconteceu depois de alguns encontros e conversas onde alinharam o que sentiam sobre o que estavam tendo e o que pensavam sobre as relações humanas e amorosas. Num dia, Roberta saiu da casa da Laura e deixou ela no apartamento ‘trancada’ pois só tinham uma chave, precisou comprar uns remédios, entregar um objeto e no caminho encontrou um amigo que chamou para sentar num bar e atualizar as novidades. Ela contou: “Conheci a mulher da minha vida, tô apaixonada!”. Demorou mais que o previsto para voltar, quando chegou encontrou Laura fazendo yoga na sala com um olhar sério, chamando-a para conversar. Pensou: “Meu Deus, ela vai terminar tudo, acabei de falar que tô apaixonada e que é a mulher da minha vida e agora vou voltar lá no bar e dizer: acabou!”. Laura disse que não queria mais ser uma “futura namorada” para Roberta, que cansou desse termo, e que estava disposta a namorar agora. Roberta lembra da sensação de pavor que sentiu, falou “Nossa, guria, que cagaço tu me deu!”. Começaram o namoro e meses depois foram morar juntas por questões financeiras, num apartamento que viveram durante pouco mais de um ano. Sentem que tudo fluiu muito bem, mesmo sendo no começo da relação, morarem juntas foi a escolha mais racional. A única coisa que se arrependeram foi o fato de Laura ter virado a síndica do prédio, isso causava mais stress que qualquer outra coisa, e não compensou o desconto nas contas. Mas hoje, é uma parte até cômica da história, virou “história boa pra contar - a síndica sapatão do prédio”. Roberta e Laura contam como o período das enchentes em Porto Alegre foi impactante e marcante para elas, como é importante documentar esse momento vivido, além da importância histórica e política, mas também pela forma que se cuidaram e seguem apoiando até hoje por contas das marcas e atravessamentos que causou. Já estavam morando no apartamento que residem atualmente - e consideram isso fato importante porque no local que moravam meses antes da enchente certamente teriam perdido muitos itens pessoais e móveis, por ser no térreo e numa região que foi bastante atingida. Porém, mesmo nesse novo lar em andares superiores, ainda estavam sem água e luz, com a rua alagada. Foram para a casa de amigas em um bairro vizinho. Três dias depois, o bairro também foi afetado e as águas subiram rapidamente. Ficaram sem saber para onde ir, até conseguirem um apartamento vazio e irem juntas para lá. Foram dias dormindo no chão, comendo coisas prontas porque não havia como cozinhar, ficando sem tomar banho… Chegaram no limite, até Laura pedir para a mãe dela vir de Sapiranga buscá-las. Era um caminho delicado porque as estradas estavam difíceis, ela tinha bastante medo. Um caminho que leva até menos de 1h em dias comuns, levou 6h naquele dia. Quando chegaram na casa da família de Laura e tomaram um banho, comeram arroz, se olharam entre todas as mulheres e refletiram tudo aquilo que estavam vivendo, viram o significado de união e de família. Entendem que a experiência das enchentes foi muito sensorial: ouviam os helicópteros, as ambulâncias, sentiam a falta d’água, a falta das coisas nos mercados… Todas as dores de ver quem amam perdendo suas coisas, o medo, a insegurança. Foram momentos muito difíceis. Era muito importante reconhecer estar vivendo esse momento com mais duas mulheres, se ver enquanto amigas se apoiando, LGBTs, nossas famílias. Foram duas semanas vivendo em Sapiranga até voltarem para Porto Alegre e participarem da reconstrução da cidade - e entendem que tudo o que acontece até hoje é parte dessa reconstrução. Até hoje pagam as contas de luz daquela época (porque passaram meses sem conseguirem medir), Laura passou a trabalhar muito mais depois do acontecimento, entendem que existem várias consequências que silenciosamente estão presentes no cotidiano e na saúde mental, por isso o acolhimento e o lar enquanto lugar seguro são prioridades dentro da relação. Laura sente o amor presente na rotina, na construção da relação. Quando lembraram sobre a vivência das enchentes em Porto Alegre, reforçaram quanto apoio existiu. Brincam que tinha um dia para cada uma ficar mal “Hoje estou mais triste, então você me apoia, amanhã você fica mais triste que aí já vou estar fortalecida e te apoio…”. Era a forma que encontravam de segurarem a barra no momento extremo, mas entendiam que era uma forma de proteção também. Agora, após alguns anos juntas, visualizam que passaram pelas suas finalizações na universidade, pela pandemia, pelas enchentes, por duas casas, montaram um novo lar juntas… Então, foram encontrando o balanço, a rede de apoio, formaram a família que gostariam de ter. Laura comenta que quando começaram a namorar, fazia apenas dois meses que seu pai faleceu por conta da Covid-19, e Roberta acompanhou seu luto recente. Eram dois sentimentos conflitantes: a dor grande por perder um amor e uma paixão chegando com um novo amor. Foi um processo novo para Laura e, ao mesmo tempo, um processo que Roberta acompanhou de perto a família de Laura vivendo, visto que são muito unidos. O amor também esteve nesse lugar de acolher desde o início. Roberta conta que aprendeu uma nova forma de amar, com uma nova comunicação, com maior liberdade e saindo de lugares traumáticos. Aprendeu a sair de lugares em que precisava fazer tudo sozinha, aprendeu que pode confiar, aprendeu a dividir algumas tarefas que parecem tão básicas mas que sobrecarregam… Nas palavras dela: descobriu que o amor é possível. E, junto da relação, ganhou a nova família - a família da Laura e a família que deseja construir com a Laura, agora que estão com os planos de entrar na fila de adoção em breve. ↓ rolar para baixo ↓ Laura Roberta

  • Opa, tão nos copiando por aí? | Documentadas

    Documentadas caminha ao lado do empoderamento da comunidade LGBT. Vem participar você também! • como copiar o doc • que esse projeto é lindo a gente já sabe que todo mundo deseja ter um doczinho pra chamar de seu? é óbvio! mas tem gente ultrapassando os limites para chegar nesse objetivo papo reto: o doc é estudado projetado desenhado... não vamos aceitar cópia barata & cafona por aí. então, decidimos: opa, mas calma. caiu aqui de paraquedas e não tá entendendo nadinha? vem conhecer o doc antes! ♥ agora sim, parte 1: a nossa fonte > os nossos lambes a frase "toda mulher merece amar outra mulher" foi adotada pelo .doc a partir de uma documentação que fizemos na casa de um casal [e fotografamos ela em um objeto] em 2021. na época, postamos algumas vezes e recebemos alguns comentários dizendo que deveríamos fazer um adesivo com ela estampada. e não é que deu certo? foi crescendo, crescendo, e virou a cara do documentadas, sendo usada principalmente nos nossos lambes. até então, não disponibilizávamos esses lambes para colarem por aí, acreditamos que ele é a forma que o doc ocupa as ruas enquanto arte. mas agora você pode obter ele clicando aqui: baixar moldes dos lambes aqui #olha a dica! para colar os lambes direitinho, se liga nisso aqui: - pincel ou rolinho na mão; - superfícies lisas >> e não inventa de colar lambe em local privado sem autorização! por favor! dê preferência à postes e converse com o dono do local antes de sair colando por aí; - cola tipo PVA + água, misturadas em um recipiente, não deixando nem muito denso, nem muito líquido; - chama alguém para te acompanhar, não indicamos fazer a colagem sozinha; - deixa o lambe liso com a cola bem espalhada, assim garante a durabilidade :D espalhar a frase por aí com a nossa fonte e a nossa logo é importante para garantir a identidade e a representatividade do projeto, fazendo com que ele seja reconhecido facilmente e amplamente divulgado - afinal, é assim que chegamos em mais mulheres , né? não edite esse material nem recorte a nossa logo dele. colabore com a arte. parte 3: outros produtos do .doc temos outros produtos de alta qualidade que só a gente faz: quadros, camisetas e postais. esses, você encontra na nossa loja. ó a loja do doc, que linda • para entender melhor • por que a pirataria é mais barata? - material de baixa qualidade; - produção em escala absurdamente maior; - possuem fabricação própria; - não estudam e desenvolvem o material, apenas pegam o que já existe de artistas que produzem; - não possui serviço online de retorno (atendimento) - não enviam para todo o Brasil por que os produtos do .doc custam esse valor? - temos um material de melhor qualidade - não possuímos fabricação própria, inclusive temos gasto de frete buscando na cidade de fabricação; - pagamos uma plataforma de venda; - pagamos taxas bancárias a cada venda; - não temos equipe, tudo é feito por uma pessoa (humana & artista); - pagamos pelos materiais que acompanham a ecobag (panfleto pôster + adesivos brindes) + embalagem + etiquetas; - a ecobag é um produto que garante o projeto a se manter em funcionamento, ainda com margem de lucro pequena; - enviamos para todo o Brasil; - qualquer problema que você tiver com o produto (rasgou, não serviu, foi cobrado errado) estaremos aqui para te atender; vamos ensinar a copiar o doc. //como diria nossa mãe: "quer fazer? faz direito". parte 2: nossas ecobags são elas, as queridinhas da pirataria. para a nossa tristeza: porque a ecobag é o nosso principal produto. que vacilo, né? ainda por cima piratearam ela em comic sans. pô, não dá. pega aqui o molde pra fazer a tua. faz bonito, tá? baixar moldes das ecobags aqui [quer vender com a nossa autorização em alguma feirinha? manda um e-mail para nós através do nosso site ou diretamente para fernanda@documentadas.com ] ah, mas que trabalhão fazer, né? também acho. por isso, nossa ecobag está com 60% de desconto no site depois desse furacão que vivemos. sim, é para zerar o estoque. bora com a gente? vamos encarar a pirataria de frente e fazer a nossa ecobag estar pelo Brasil todo. o que faz do doc uma marca incomparável com a pirataria? somos um projeto artístico, estudado e executado com respeito. além disso, em cada produto adquirido você contribui para que mais mulheres tenham suas histórias registradas por todo o Brasil, num documento inédito e que, até o início do projeto, era inexistente. adquirindo um produto pirata, você só contribui para a desvalorização da arte.

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